Conhecemos a Cathy em dois momentos diferentes da vida... Os capítulos são intercalados, se não fosse pelo nome, pensaríamos serem duas pessoas diferentes.
A Catherine é independente, vive em Londres, sai semanalmente com as amigas e está sempre por dentro das casas noturnas mais badaladas. Três anos depois, conhecemos a mesma personagem que vai de casa pro trabalho e do trabalho pra casa. Ela tem TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e a autora consegue descrever muito bem as manias dela... Chega a ser angustiante.
O livro tem cenas de sexo. Não acho ruim no livro quando tem um sentido. E nesse livro eu não sei se tem sentido. Se ela queria mostrar uma mulher independente, por que isso tem que estar diretamente ligado com sexo? A mulher tem que "dar" pra todo mundo pra ser independente?
É um livro fluido, por ser narrado em primeira pessoa ele se torna mais envolvente. Não foi um dos meus preferidos, parece roteiro e filme da sessão da tarde, sabe? Só que com sexo. Mas como disse, ele é envolvente, então é um ótimo entretenimento...
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