quarta-feira, 5 de agosto de 2015

1min de MLI - The girl with the dragon tattoo, Stieg Larsson

Antes de falar no livro, vou falar da minha experiência com sua leitura, então, se quiser saber diretamente da história, pule para o próximo parágrafo (virou blog interativo-rpg kkkkkk). Comecei lendo a versão pocket em inglês, depois esqueci o livro em casa e comecei a ler em português no aplicativo kindle do celular e depois fui alternando nas duas formas. O livro em inglês não exige grande fluência na língua, os nomes suecos dão um pouco de medo, mas depois acostumamos.

Começamos com o jornalista Mikael Blomkvist, que está num tribunal acusado de calúnia e difamação contra um grande empresário sueco. Também conhecemos um pouco da história de Lisbeth Salander, resumindo muito, uma hacker. Acompanhamos os dois personagens paralelamente. Mesmo depois de se conhecerem, eles trabalham paralelamente, ficando puco tempo juntos. Parece ser normal esse tipo de escrita em livros policiais, foi assim na duologia do Franck Tilliez, lembram?

Enfim, o tribunal ainda não é o principal tema no início do livro, mas é o que vai dar o impulso pra toda investigação que Mikael vai fazer (sob contrato) de um suposto assassinato de Harriet Vanger, sobrinha de um tradicional homem de negócios da Suécia, que mora na mesma ilha onde o mistério aconteceu há mais de 30 anos...

Num primeiro momento podemos achar que é um título que "entrega" a história, mas se percebermos que em cada capítulo há um dado sobre violência contra mulher na Suécia, aí até entendemos a escolha do título. As cenas de violência são muito fortes... a história é bem chocante, mesmo depois de ter assistido ao filme e saber de toda a história, a descrição dos atos é bem surpreendente. Não houve exagero nos filmes, aquilo está realmente no livro.

O filme sueco (2009) trata da história Vanger e da trajetória jornalística de Blomkvist, não nos conta muito dos sentimentos do jornalista para com Lisbeth e Erika como é descrito no livro. Além de mudar alguns detalhes da trama e não dar profundidade à Lisbeth e também colocar flashbacks da infância dela, o que, para esta trama, não faz a menor diferença.

Já o filme americano (inglês, sueco e alemão também de 2012) é surpreendentemente melhor... tanto na fidelidade com a história do livro quanto à atuação e quanto à escolha do casting e os flashbacks do dia do desaparecimento de Harriet são bem mais oportunos. Há uma linha investigativa mais evidente e menos simplificada do que na versão sueca.


Minha recomendação é a de que assistam aos dois filmes, mas se não puder, descarte o sueco, essa é minha opinião. É difícil me verem defendendo cinema norte-americano, mas dessa vez, eles fizeram uma bela versão do livro. As opiniões parecem um pouco divididas quanto qual é melhor, mas EM RELAÇÃO AO LIVRO, o americano é mais fiel. O que eu comparo é a fidelidade com o texto. Nesse caso, a versão de 2012 é superior. Enfim...

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